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Estado de Minas Número de Mortos

Defesa Civil contabiliza 231 mortes na tragédia das chuvas em Petrópolis

Buscas continuam no Bairro Chácara da Flora e nos rios da cidade, locais em que cinco pessoas estão desaparecidas


01/03/2022 16:21 - atualizado 01/03/2022 18:15

Corpo de Bombeiros e civis no meio dos destroços provocados por deslizamento em Petrópolis
Corpo de Bombeiros encerrou os trabalhos no Morro da Oficina neste domingo (27), onde todos os desaparecidos na localidade foram encontrados (foto: Tânia Rego / Agência Brasil)
O número de vítimas, por conta das chuvas torrenciais e deslizamentos em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, no dia 15 de fevereiro, aumentou para 231 — segundo a Defesa Civil Nacional nesta segunda (28/02).  

Ainda há registros de cinco desaparecidos, sendo três nos rios que atravessam a cidade, e dois no Bairro Chácara da Flora, localidades em que as buscas continuam. No último domingo (27/2), foram encerrados os trabalhos realizados no Morro da Oficina. 


Além disso, a quantidade de desalojados ou desabrigados, no último balanço feito, era de 876 pessoas. Todas estão abrigadas em 14 escolas, locais escolhidos pela prefeitura como centros de apoio, já que diversas casas estão destruídas ou com a estrutura comprometida. 

A Polícia Civil permanece analisando o DNA dos fragmentos encontrados nas áreas afetadas, a fim de identificar outras vítimas. 
 

Histórico de desastres

Essa é a maior tragédia em número de mortes da história de Petrópolis, desde 1988 — em que 171 pessoas foram vítimas de uma tempestade que destruiu parte da cidade.


Por estar em uma região serrana, os riscos de alagamento e deslizamento são propícios, já que, além da topografia do município, o local é bastante úmido, chovendo acima da média comparado a outros pontos do Rio de Janeiro.

Neste século, além das 231 pessoas mortas neste ano, 137 também foram levadas à óbito nos anos de 2001 (51 mortes), 2011 (73 mortes) e 2013 (13 mortes). O primeiro registro pela Defesa Civil ocorreu em 1966, quando as chuvas torrenciais ocasionaram em 80 vítimas. Após 13 anos, outra tragédia deixou, por conta das chuvas, 87 mortos.

Órgãos pedem doações para ajudar os moradores 

Diversas instituições estão recolhendo donativos para auxiliar os habitantes desabrigados ou desalojados na tragédia. Além de colchões, cobertores, kits de higiene, roupas e alimentos não perecíveis, é necessário a doação de garrafas de água mineral, pois o abastecimento foi comprometido.
 

Algumas pessoas 'famosas' solicitaram a ajuda da população por meio de suas redes sociais, divulgando as campanhas feitas por órgãos públicos e ONGs. 

 

  

Na cidade, todas as paróquias estão recebendo  roupas e itens de higiene pessoal. Doadores de outras localidades podem doar pelo site da mobilização SOS Enchentes Brasil


A Central Única das Favelas também criou a ação #CUFAPetropólis. Todo o dinheiro será revertido em produtos que poderão ajudar as pessoas afetadas.

Serviço: 

Paypal: doacoespaypal@cufa.org.br 
Pix: doacoes@cufa.org.br 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  


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