Morreu na madrugada desta sexta-feira (11/3), aos 72 anos, em Brasília, o fotojornalista Orlando Brito de falência múltipla nos órgãos, após uma cirurgia no intestino. Orlando faleceu por volta das 3h30, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Ele estava internado na UTI da unidade hospitalar havia 34 dias.
Um dos mais conhecidos e premiados fotógrafos brasileiros, com atuação de destaque na área da política o profissional, ao longo da vida, fez cliques de presidentes da República e dos bastidores do poder, bem como da economia e de eventos pelos mais de 60 países por onde passou, fazendo coberturas presidenciais, papais e esportivas, como Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
A obra dele é conhecida como um olhar crítico da história recente do Brasil, registrando presidentes e personalidades políticas desde o período da ditadura militar.
A obra dele é conhecida como um olhar crítico da história recente do Brasil, registrando presidentes e personalidades políticas desde o período da ditadura militar.
Carreira
Mineiro, nascido em 8 de fevereiro de 1950 em Janaúba, veio com a família para Brasília na época da inauguração da cidade na qual morou e trabalhou até o fim da vida.
Autodidata, teve começo precoce na profissão, iniciando como laboratorista da sucursal do jornal carioca "Última Hora", aos 14 anos, para o qual passou a fotografar dois anos mais tarde.
Autodidata, teve começo precoce na profissão, iniciando como laboratorista da sucursal do jornal carioca "Última Hora", aos 14 anos, para o qual passou a fotografar dois anos mais tarde.
Entre os outros veículos por onde passou, estão o jornal "O Globo", onde se firmou profissionalmente, trabalhando lá entre 1968 e 1982. O reconhecimento maior do trabalho dele veio depois, quando foi para a revista "Veja", periódico no qual atuou por 16 anos e foi editor de fotografia, em São Paulo.
Nos anos 1990, retorna a Brasília, onde foi chefe do escritório local da revista "Caras". Depois, retorna a trabalhar para a "Veja", dessa vez como repórter fotográfico. Somando todo o período que trabalhou para a revista, Orlando Brito emplacou o impressionante número de 113 capas.
No "Jornal do Brasil", teve breve passagem no fim da década de 1980.
Nos anos 1990, retorna a Brasília, onde foi chefe do escritório local da revista "Caras". Depois, retorna a trabalhar para a "Veja", dessa vez como repórter fotográfico. Somando todo o período que trabalhou para a revista, Orlando Brito emplacou o impressionante número de 113 capas.
No "Jornal do Brasil", teve breve passagem no fim da década de 1980.
Recentemente, dirigia sua própria agência de notícias, a ObritoNews e ministrava cursos, workshops para grupos em empresas e aulas em universidades, faculdades e escolas de comunicação e jornalismo.
*Estagiário sob a supervisão de Vinicius Nader