A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte do menino Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, que caiu de um toboágua, em um parque aquático de Caldas Novas, em Goiás.
O inquérito concluiu que o gerente do parque aquático DiRoma e o engenheiro civil que coordenava a obra do brinquedo agiram com ‘negligência, imperícia e imprudência’.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Pereira, os dois eram responsáveis pela obra e foram indiciados por homicídio. O engenheiro teve ainda acréscimo na pena por descumprir normas técnicas da profissão.
A Polícia Civil informou que os nomes dos indiciados não serão divulgados, bem como o que eles disseram em depoimento.
RELEMBRE O CASO
Em 13 de fevereiro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para socorrer uma criança que caiu de uma altura aproximada de 14 metros, em um parque aquático de Caldas Novas.
Segundo a Polícia Civil, o menino conseguiu entrar em uma área que não estava cercada por tapumes, subiu até a plataforma e entrou em um escorregador que estava desmontado.
De acordo com a prefeitura, a criança era de Conselheiro Lafaiete (MG) e estava a passeio com familiares. A morte foi confirmada pela equipe médica às 19h, e o corpo encaminhado ao Instituto Médico-Legal da cidade.
O menino teria sofrido várias lesões e um traumatismo craniano seguido de afogamento. O óbito ocorreu após uma parada cardiorrespiratória.