Diante do avanço da flexibilização das restrições contra a covid-19, o Brasil caminha para pôr fim à chamada Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, decretada em fevereiro de 2020. É o que indica o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que, ontem, voltou a falar sobre a possibilidade, mas sem a pressa que foi cobrada pelo presidente Jair Bolsonaro, há poucos dias.
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Queiroga vem fazendo esse trabalho de convencimento há alguns dias. Para tentar fechar um consenso, ele se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para discutir a flexibilização das restrições.
Apesar de dar a impressão de que deseja saber a opinião de integrantes do Legislativo e do Judiciário sobre a possibilidade de levantar as restrições, a posição de Queiroga está consolidada. "Estamos, hoje, com a pandemia em um cenário de desaceleração franca, em todas as regiões do Brasil. Temos vários estados e municípios onde a pandemia está sob controle, tanto é assim que em mais de 16 estados já se flexibilizou o uso da máscara", ressaltou.
Na quinta-feira (17), o estado de São Paulo desobrigou a proteção em locais fechados, com exceção do transporte público e das unidades de saúde.