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Estado de Minas CRIME

Estudante é preso por planejar massacre em escola

Ao ser preso, estudante revelou integrar em grupos nazifascistas e antidemocráticos. Na casa do suspeito, foram apreendidos celulares, facas e arma de airsoft


29/03/2022 12:37

máscara do personagem Jason, de Sexta-feira 13, celulares, armas de airsoft e bastão
Investigação durou cerca de dois meses (foto: PCDF/Divulgação )
Um estudante de 20 anos, morador da Asa Sul, em Brasiília, foi detido, na manhã desta terça-feira (29/3), acusado de  armazenar conteúdo relacionado à pornografia infantil e por planejar massacre em uma escola do DF. Na casa dele, policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil (DRCC/ PCDF) apreenderam quatro celulares, uma arma de airsoft, taco de beisebol, facas e uma máscara do personagem fictício Jason Voorhees, assassino da série de filmes slasher Sexta-Feira 13.

A investigação durou cerca de dois meses e contou com apoio do Instituto de Criminalística (IC), da Adidância da Polícia de Imigração, da Alfândega dos Estados Unidos da América (U.S. Immigration and Customs Enforcement) e da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations ou HSI) em Brasília.

Após expedição do mandado de busca e apreensão, os policiais estiveram na casa do suspeito. Em depoimento, o jovem confessou que participava de grupos com ideais nazifascistas e antidemocráticos e detalhou os atos de grave violência. Durante as buscas, os investigadores encontraram, ainda, conteúdos de cunho pornográfico infantil armazenados no celular do estudante.

Investigação

Policial em quarto de suspeito
Polícia Civil do Distrito Federal fizeram a apreensão na manhã desta terça-feira (29) (foto: PCDF/Divulgação )
A Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi a responsável pela investigação preliminar e repassou as informações para a DRCC. "Ao recebermos essas informações, passamos a dar toda a atenção que o caso exigia. Enviamos esforços no sentido de se individualizar os suspeitos", explicou o delegado Dário Freitas.

Para o delegado, o caso é "um excelente exemplo em que a cooperação policial internacional, bem articulada entre os países (EUA e Brasil), o Laboratório de Inteligência Cibernética (SEOPI) e a PCDF, neutralizou uma tragédia, cujas consequências nefastas incalculáveis, com prováveis dezenas de vítimas de ataque em Brasília", frisou Dário Freitas.


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