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Estado de Minas VACINAÇÃO

Na espera desde 2021, Janssen obtém registro definitivo da Anvisa

O uso emergencial da vacina de imunização contra a COVID-19 estava aprovado desde março de 2021; Pfizer e Astrazeneca já têm essa classificação


05/04/2022 09:03 - atualizado 05/04/2022 10:57

Frascos da vacina Janssen.
"Com o registro, a população recebe um atestado de que o produto passou por exigências comparáveis às das melhores agências reguladoras do mundo", afirma especialista da Anvisa. (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

 
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, nesta terça-feira (05/4) o registro definitivo da Janssen, vacina de dose única, que é usada na campanha de imunização contra a COVID-19 no país. A empresa responsável é a Janssen-Cilag. O registro também contempla a dose de reforço, e as bulas já foram atualizadas
 

Esse registro representa o “padrão ouro” de avaliação do medicamento, segundo a Agência. “É a consolidação da análise dos melhores dados disponíveis e de forma completa, com informações mais robustas dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento”, conta Gustavo Mendes, responsável pela Gerência-Geral de Medicamentos e Insumos Biológicos da Anvisa.

No Brasil, mais de 6,6 milhões de doses da Janssen foram recebidas desde o início da vacinação. Com a aprovação da Janssen (Johnson & Johnson), o imunizante se une à Astrazeneca/Oxford (Fiocruz) e à Pfizer (BioNTech), que têm o registro definitivo. Somente a CoronaVac (Butantan) ainda está com o uso emergencial aprovado. Outras vacinas, como a Covaxin (Bharat Biotech) e a Sputnik-V (União Química) estão com o uso sendo analisado pela Anvisa.

Sobre a Janssen

As primeiras doses de Janssen que chegaram no país foram doadas pelos Estados Unidos. A imunização é baseada em um vetor de adenovírus sorotipo 26 (Ad26.COV2.S), indicada apenas para maiores de 18 anos. A dose aplicada é única, de 0,5ml. A Janssen também é usada como dose de reforço para aqueles que foram vacinados com duas doses de vacina de tecnologia mRNA (RNA mensageiro). A única vacina usada no país que também tem essa tecnologia é a Pfizer. 


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