A Polícia Federal realiza, desde o início da manhã desta quarta-feira (6/3), uma operação para investigar fraudes no sistema de consórcios do Banco do Brasil. Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão nas residências de ex-gestores e funcionários do banco no Distrito Federal, em São Paulo e no Paraná.
Em agosto de 2020, o BB destituiu os executivos da BB Consórcios investigados e nomeou novos gestores para facilitar a apuração completa dos fatos e dar continuidade à gestão da empresa.
Entre os investigados está o ex-presidente da BB Consórcios, Paulo Ivan Rabelo. De acordo com a PF, há suspeita de desvios de mais de R$ 100 milhões do sistema de consórcios. A PF pediu a prisão de Rabelo, mas não obteve autorização da Justiça.
Por meio de nota, o BB informou que praticamente todos os valores envolvidos nas irregularidades foram recuperados pela BB Consórcios como resultado das medidas adotadas durante as apurações.
Denúncia
O Banco do Brasil, autor da denúncia à Polícia Federal, informou às autoridades policiais que havia identificado irregularidades no BB Consórcios e que continua contribuindo com as investigações. As apurações começaram depois de uma auditoria do banco, concluída em 2020.
O Banco do Brasil, autor da denúncia à Polícia Federal, informou às autoridades policiais que havia identificado irregularidades no BB Consórcios e que continua contribuindo com as investigações. As apurações começaram depois de uma auditoria do banco, concluída em 2020.
Institucionalmente, fiscais constataram a aprovação de duas operações de crédito disfarçadas como consórcio de veículos, por meio das quais os recursos foram desviados. A corporação afirma que os suspeitos são investigados pelo crime de gestão fraudulenta, que tem pena de três a 12 anos de prisão, além de multa.