O fim do estado de emergência pela pandemia da COVID-19 no Brasil foi anunciado na noite deste domingo (17/4). Em pronunciamento feito em cadeia nacional de rádio e TV, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o país apresenta as condições necessárias para revogar a portaria que, em fevereiro de 2020, estabeleceu uma série de medidas de urgência no combate à doença.
Leia Mais
Ator Silvero Pereira, do filme 'Bacurau', sofre acidente de carro no CearáSupermercado é assaltado e saqueado no Rio; veja os vídeos Jornalista caminha pelos corredores do hospital, mas segue na UTI Criança de 5 anos é brasileiro mais novo a entrar em sociedade de 'gênios'O que se sabe sobre o fim da emergência em saúde da COVID-19 no BrasilInfectologista sobre fala de Queiroga: 'Não se revoga COVID-19 com decreto'Queiroga atribuiu o fim do estado de emergência à melhora do cenário epidemiológico, à cobertura vacinal da população e a possibilidade do SUS ofertar assistência aos brasileiros.
"O Brasil realiza a maior campanha de vacinação de sua história, já foram distribuídas mais de 476 milhões de doses de vacina, todas adquiridas pelo Ministério da Saúde. Hoje, mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e mais de 71 milhões de brasileiros receberam a dose de reforço. Temos vacinas disponíveis e os brasileiros acessam livremente essa política pública", informou o ministro em pronunciamento.
O fim da ESPIN, segundo o ministro, será decretado nos próximos dias, quando será editado um ato normativo para formalizar o anúncio.
"Essa medida, no entanto, não significa o fim da COVID-19. Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros", ressaltou Queiroga.
Desde o início da pandemia, mais de 660 mil brasileiros morreram em decorrência da COVID-19 e o país ultrapassou a marca de 30 milhões de diagnósticos da doença, segundo dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
O que é pandemia
Uma pandemia é a disseminação mundial de uma doença (epidemia). Ela pode surgir quando um agente infeccioso se espalha ao redor do mundo e a maior parte das pessoas não são imunes a ele, como ocorreu com o coronavírus descoberto em dezembro de 2019 na China e a Gripe Espanhola, no começo do século passado.
Em uma escala de gravidade criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - que inclui ainda epidemia, endemia e surto -, a pandemia é o pior dos cenários porque ela se estende para várias regiões do planeta. Quando uma doença é classificada como pandemia, não significa, porém, que a situação é irreversível ou que o agente da doença, seja vírus ou qualquer outro patógeno, tenha aumentado seu poder de ameaça.
Leia mais sobre a COVID-19
Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomas, prevenção, pesquisa e vacinação.
- Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil e suas diferenças
- Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
- Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
- Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
- Os protocolos para a volta às aulas em BH
- Pandemia, endemia, epidemia ou surto: entenda a diferença
- Quais os sintomas do coronavírus?
Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.