Após dois anos de investigação, o empresário e herdeiro da rede de varejo Casas Bahia Saul Klein, 68 anos, foi indiciado por crimes sexuais contra 14 mulheres pela Polícia Civil de São Paulo, na quinta-feira (28/4).
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Vídeo explica como são feitas pesquisas eleitoraisEm meio a possível união ao PT, Kalil e Lula conversam por telefoneFachin vota contra pedido de revogação da prisão de Allan dos SantosEmpresário Saul Klein é processado por manter 'escravas sexuais'Aviões da Gol e da Azul se envolvem em incidente em Aeroporto de ViracoposSegundo o portal Universa, do Uol, Saul foi indiciado pelos crimes de organização criminosa; tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, por favorecer a prostituição e manter casa de prostituição e por reduzir mulheres à condição análoga à escravidão.
O caso começou a ser investigado em 2020, após o Ministério Público receber denúncias de estupro, tráfico de pessoas e favorecimento à prostituição.
"A delegada, ao analisar os fatos como um todo, compreendeu pela ocorrência dos crimes noticiados e era exatamente o que esperávamos. O inquérito já estava instruído com elementos necessários à sua conclusão e posterior oferecimento de denúncia", afirmou ao Uol a advogada Priscila Pamela dos Santos, que representa as 14 vítimas ao lado da advogada Maíra Recchia. As advogadas também vão entrar com uma ação pedindo uma indenização de danos causados às vítimas.
Já a defesa de Saul Klein afirmou que respeita o posicionamento da Polícia Civil, mas faz ressalvas. "Saul e sua defesa técnica respeitam o posicionamento da Polícia Civil, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos do inquérito levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência", declaram.
O relatório do caso seguirá para o Ministério Público que pode, ou não, apresentar uma denúncia à Justiça.