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Estado de Minas MASSA DE AR POLAR

Mentiras e verdades sobre a onda de frio que chega ao Brasil nesta semana

A massa de ar frio polar deve atingir grande parte do país e derrubar as temperaturas


16/05/2022 18:47 - atualizado 16/05/2022 19:18

Pessoas esperam em ponto de ônibus. Elas usam blusas de frio
Belo Horizonte amanheceu com tempo frio e chuva nesta segunda-feira. A previsão é de temperaturas mais baixas nos próximos dias (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Diante de informações de origem duvidosa ou bastante exageradas que têm circulado nas redes sociais e aplicativos de mensagens sobre a onda de frio que chega ao Brasil nos próximos dias, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) decidiu explicar o que é mentira e verdade sobre o fenômeno.


Segundo o órgão, a massa de ar frio polar vai provocar uma queda acentuada da temperatura na Região Centro-Sul do país, mas não de forma exagerada.

Ela é uma massa de ar atípica pelo seu posicionamento e dimensão, mas não pela intensidade. Os ventos podem superar os 100 km/h no litoral do Rio Grande do Sul. Há também a possibilidade de ciclone subtropical na costa da Região Sul.

De acordo com o Inmet, podem acontecer ainda episódios de chuva congelada. A previsão de neve é apenas para a Região Sul do país, já geada pode ocorrer em Minas Gerais, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo,  Goiás e Mato Grosso.

O instituto alerta que não existe o termo erupção polar histórica e que a onda de frio não é a maior dos últimos 100 anos no Brasil, embora, em alguns lugares, as temperaturas mínimas possam atingir recordes.

Além disso, a massa de ar frio polar não deve chegar à Região Nordeste do país e as temperaturas não vão atingir -10ºC. Chance de neve em Goiás, no Distrito Federal e demais regiões centrais do Brasil também estão descartadas.

O Inmet lembra que frentes frias, frio e calor intenso continuarão a acontecer. "O que geralmente pode ser falso em uma 'notícia duvidosa' de clima, são valores extremamente exagerados e sem embasamento científico."

Em caso de dúvidas, o instituto pede ainda que as pessoas acessem o site ou as redes sociais do órgão para confirmar informações e não compartilhem notícias falsas.


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