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Estado de Minas SUSPEITA

Varíola do macaco: Porto Alegre investiga primeiro caso suspeito no Brasil

Paciente estava em Portugal e chegou no último dia 10; ele teve sintomas típicos da doença, inclusive lesões na pele, uma das características mais fortes


30/05/2022 10:23 - atualizado 30/05/2022 13:09

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
A Anvisa recomenda o uso de máscaras de proteção e o distanciamento social para retardar o avanço da doença no Brasil (foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

O primeiro caso suspeito de varíola dos macacos no Brasil está sendo investigado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) em um paciente de Porto Alegre (RS).

 

Segundo o jornal O Globo, o infectado é um homem que chegou ao Brasil de Portugal no último dia 10 e começou a apresentar sintomas no último dia 13. O paciente passará por uma consulta ainda nesta segunda-feira (30/05) e terá o material coletado para que sejam feitos os exames.

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No dia 20, os sintomas evoluíram para lesões na pele, característica forte da doença. O CIEVS Nacional foi notificado sobre o caso na semana passada. O paciente, que foi a Porto Alegre para visitar a mãe, teve dores de cabeça, aumento dos gânglios linfáticos e febre no dia 13.

 

Segundo o secretário de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fábio Baccheretti, a chegada do vírus ao Brasil já era algo esperado, mas tranquilizou sobre a situação. “Não há expectativa de epidemia de varíola de macacos no Brasil, em Minas Gerais. É, obviamente, um vírus que vai chegar aqui pontualmente, não é questão de a população ter uma nova epidemia, não vai acontecer isso”.

 

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda o distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves no combate ao vírus. 

 

De acordo com a agência, essas recomendações protegem não só contra a varíola e a COVID-19, mas também contra muitas doenças infectocontagiosas. 

 

A Europa é a região mais afetada com o vírus, com quase 70% dos diagnósticos concentrados na Espanha, no Reino Unido e em Portugal. Além de nações europeias, Argentina, México, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Israel e Emirados Árabes Unidos também relataram infecções. 


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