O indigenista Bruno Araújo foi exonerado da Fundação Nacional do Índio (Funai) depois de coordenar uma operação que expulsou centenas de garimpeiros da terra indígena Yanomami, em Roraima.
Segundo a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), onde Bruno trabalhou depois da exoneração, ele foi demitido do cargo sem qualquer tipo de justificativa interna.
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O caso aconteceu depois da eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em seguida, o delegado da Polícia Federal Marcelo Xavier Silva assumiu a presidência da fundação, apoiado pela bancada ruralista.
A exoneração foi assinada pelo então secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública Luiz Pontel. No lugar de Pereira, o missionário evangélico Ricardo Lopes Dias foi nomeado e ficou apenas nove meses na posição.
Depois de ser afastado do cargo, Bruno assumiu uma função na Univaja, onde ele seguiu fiscalizando a região, que é constantemente atacada por garimpeiros, madeireiros e pescadores, ao lado dos indígenas.
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O indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, desapareceram no último dia 5.
Corpos encontrados
A esposa do jornalista Dom Phillips confirmou, nesta segunda-feira (13/6), que a Polícia Federal (PF) encontrou os corpos do jornalista e do indigenista Bruno Pereira.
As autoridades ainda não confirmaram a informação. A revelação é do jornalista André Trigueiro, da GloboNews.
Ontem, domingo (12/6), a PF disse que foram encontrados, um cartão de saúde com nome de Bruno e outros itens dele e de Dom Phillips.
Durante a tarde, os bombeiros informaram ter encontrado uma mochila, um notebook e um par de sandálias na área onde são feitas as buscas pelo jornalista inglês e pelo indigenista no interior do Amazonas.