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Estado de Minas BRUNO E DOM

Bruno e Dom: PF e Forças Armadas se esquecem de agradecer indígenas

A perícia será responsável por esclarecer a identidade dos corpos encontrados na área indicada pelo suspeito de cometer o crime


15/06/2022 23:11 - atualizado 15/06/2022 23:19

Militares sentados em uma mesa para coletiva; um deles fala ao microfone
Superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, diz que se equivocou em não agradecer a ribeirinhos e indígenas (foto: Reprodução)
Durante a coletiva na qual a força-tarefa da Polícia Federal (PF) informou ter achado corpos na área indicada pelo suspeito Amarildo da Costa Oliveita, mais conhecido por "Pelado", chamou a atenção a ausência de representantes indígenas.

 

O grupo que se empenhou nas buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips só foi lembrado após o questionamento de uma repórter sobre a ausência deles.


"Foi um equivoco a gente não mencionar o trabalho realizado com a parceria dos ribeirinhos e dos indígenas locais. Muitos deles nos acompanharam nas embarcações, nas aeronaves, quando era seguro", apontou o superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes.

Antes dessa fala, Fontes havia lembrado que a Força Aérea Brasileira (FAB) também não estava presente, mas foi fundamental para as buscas. "A Força Aérea Brasileira teve uma participação fundamental. Ela transportou o cachorro farejador empregado pela polícia militar e teve o transporte de tropas", exaltou Fontes.

Estiveram presentes na entrevista representantes da Marinha, Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas.

As buscas ocorreram na região do município de Atalaia do Norte, próximo à tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia.

Os remanescentes humanos encontrados pela força-tarefa serão encaminhados para Brasília para que seja confirmado a identidade dos corpos.

Os desaparecidos teriam sido mortos por disparo de arma de fogo, sendo, posteriormente, queimados, esquartejados e enterrados em um local que ficava cerca de uma hora e meia de barco e mais 30 minutos de caminhada dentro da mata.


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