O grupo que se empenhou nas buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips só foi lembrado após o questionamento de uma repórter sobre a ausência deles.
"Foi um equivoco a gente não mencionar o trabalho realizado com a parceria dos ribeirinhos e dos indígenas locais. Muitos deles nos acompanharam nas embarcações, nas aeronaves, quando era seguro", apontou o superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes.
Estiveram presentes na entrevista representantes da Marinha, Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas.
As buscas ocorreram na região do município de Atalaia do Norte, próximo à tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia.
Os remanescentes humanos encontrados pela força-tarefa serão encaminhados para Brasília para que seja confirmado a identidade dos corpos.
Os desaparecidos teriam sido mortos por disparo de arma de fogo, sendo, posteriormente, queimados, esquartejados e enterrados em um local que ficava cerca de uma hora e meia de barco e mais 30 minutos de caminhada dentro da mata.