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Os restos mortais foram encontrados em local indicado por Amarildo da Costa Oliveira, principal suspeito de ter assassinado o indigenista Bruno Pereira e Phillips, e serão enviados para perícia em Brasília que irá identificar se os corpos são mesmos dos desaparecidos.
Sampaio também diz na nota que agora "se inicia nossa jornada em busca por justiça".
Durante a coletiva, nesta quarta-feira (15/6), para falar sobre o caso, os militares afirmaram que a região no qual os corpos estavam ficava há uma hora e meia de barco pelo rio e mais trinta minutos de caminhada em meio à mata. Além de Amarildo, a PF prendeu o seu irmão Oseney da Costa Oliveira.
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O britânico era correspondente do jornal "The Guardian", mas, vivendo no Brasil desde 2007, já colaborou com "Washington Post", "New York Times", "Bloomberg" e "Financial Times".
Confira na íntegra a carta de Alessandra Sampaio:
"Embora ainda estejamos aguardando as confirmações definitivas, este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro de Dom e Bruno. Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor.
Hoje, se inicia também nossa jornada em busca por justiça. Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível.
Agradeço o empenho de todos que se envolveram diretamente nas buscas, especialmente os indígenas e a Univaja. Agradeço também a todos aqueles que se mobilizaram mundo afora para cobrar respostas rápidas.
Só teremos paz quando as medidas necessárias forem tomadas para que tragédias como esta não se repitam jamais. Presto minha absoluta solidariedade com a Beatriz e toda a família do Bruno."