O velório foi marcado por homenagens de indígenas da etnia Xukuru, grupo localizado na Serra do Ororubá, em Pernambuco.
Ao lado do caixão, fechado com a bandeira do estado pernambucano, eles entoaram cantos em homenagem ao indigenista e emocionaram os presentes na despedida e também os internautas.
“Hoje ele se torna um mártir para todos nós, pela luta que representava em defesa dos povos indígenas”. “Bruno vive em cada um de nós”, declarou o cacique Marcos Xukuru durante o velório.
Nas redes sociais, os internautas se emocionaram com a participação do povo Xukuru, e aproveitaram para pedir justiça pelo indigenista e pelo jornalista inglês Dom Phillips, que desapareceram em 5 de junho.
O corpo de Bruno chegou ao Recife na noite dessa quinta-feira (23/6), depois de passar por perícia em Brasília.
O indigenista, natural de Recife, tinha 41 anos, e foi servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) por 11 anos. Ele deixou a esposa e três filhos.
Segundo as investigações, ele foi morto com três tiros, dois no tórax e um na cabeça, com munição típica de caça.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira