A dor e a revolta se misturam no velório de Dom Phillips, realizado neste domingo (26/6), no Rio de Janeiro. O jornalista foi assassinado na Amazônia ao lado do indigenista Bruno Pereira em circunstâncias que ainda estão sendo investigadas. O corpo dele será cremado em cerimônia restrita à família e amigos mais próximos.
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Povo Xukuru homenageia Bruno Pereira: 'vive em cada um de nós'Corpo de Bruno Pereira é cremado no Recife com homenagens de indígenasDom e Bruno: 4° suspeito pelo assassinado se entrega em São Paulo“Esse movimento mundial de solidariedade e justiça e de consciência pela conservação da natureza e dos povos que a protegem traz uma imensa esperança a todos nós”, completou.
A viúva ainda lembrou o quanto o marido era especial, "não apenas por defender aquilo que acreditava como profissional, mas também por ter um coração enorme e um grande amor pela humanidade."
Alessandra ainda agradeceu "de coração a todas as pessoas que se solidarizaram com Dom, com Bruno, com nossas famílias e amigos aqui no Brasil e em outros países." Sobre não ter levado o corpo do marido para a Inglaterra, Alessandra não teve dúvida: "Dom será cremado no país que amava, seu lar escolhido, o Brasil."
Dom Phillips e Bruno Pereira faziam uma expedição na região do Vale do Javari, no Amazonas, e foram vistos pela última vez em 5 de julho Três homens já foram presos por terem participação no crime. A Polícia Federal investiga a participação de mais gente no crime.