O foco principal da ação, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de julho, foi a destruição dos garimpos Pista Nova, Coringa e Jurandi, encontrados ao longo do rio Curuá. Os garimpeiros fugiram ao ver a chegada das autoridades. Ninguém foi preso.
No primeiro dia, conforme a PF, foram apreendidos cerca de 12 gramas de ouro de um garimpeiro, que foi multado em aproximadamente R$ 1 milhão pelo IBAMA.
Além disso, foram queimadas três balsas utilizadas no crime. Uma dessas balsas, equipada com televisão e ar-condicionado, foi avaliada em R$ 2 milhões.
Foram inutilizados motores utilizados na extração de ouro e centenas de litros de combustível.
No domingo, último dia da operação, foram inutilizadas mais três balsas, apreendidas 40 gramas de ouro e 23 munições. O dono de uma das balsas foi identificado e agora será investigado.
Conflito entre grupos indígenas
A operação também busca acabar com o conflito entre dois grupos indígenas dos Kayapós presentes na região: uma parcela menor, a favor da presença dos garimpeiros; e um grupo maior, que é contra essa presença.
“A extração irregular de ouro pode causar danos graves ao meio ambiente como a poluição dos leitos dos rios e danos irreparáveis à fauna e a flora, além de interferir na preservação e manutenção das tribos indígenas”, observa a PF.
As investigações seguem em curso.