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Estado de Minas ATIVIDADES ILEGAIS

PF destrói garimpos em área indígena, e Ibama emite multa de R$ 1 milhão

Operação aconteceu na Terra Indígena do Baú, na cidade de Novo Progresso, Sul do Pará; policiais também mediaram conflitos entre os Kayapós


12/07/2022 22:44 - atualizado 12/07/2022 22:44

Helicóptero da Polícia Federal
No primeiro dia, conforme a PF, foram apreendidos cerca de 12 gramas de ouro de um garimpeiro, que foi multado em aproximadamente R$ 1 milhão pelo IBAMA (foto: PF/Divulgação)
A Polícia Federal destruiu seis balsas e seis motores usados no garimpo ilegal na Terra Indígena do Baú, Sul do Pará, área do município de Novo Progresso.

 

O foco principal da ação, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de julho, foi a destruição dos garimpos Pista Nova, Coringa e Jurandi, encontrados ao longo do rio Curuá. Os garimpeiros fugiram ao ver a chegada das autoridades. Ninguém foi preso.

 

No primeiro dia, conforme a PF, foram apreendidos cerca de 12 gramas de ouro de um garimpeiro, que foi multado em aproximadamente R$ 1 milhão pelo IBAMA.

 

Além disso, foram queimadas três balsas utilizadas no crime. Uma dessas balsas, equipada com televisão e ar-condicionado, foi avaliada em R$ 2 milhões.


No segundo dia, os alvos foram os garimpos Coringa Nova, Coringa Sul, Pista Nova e Novo Horizonte, onde foram apreendidos aproximadamente 30 gramas de ouro.

 

Foram inutilizados motores utilizados na extração de ouro e centenas de litros de combustível.

 

No domingo, último dia da operação, foram inutilizadas mais três balsas, apreendidas 40 gramas de ouro e 23 munições. O dono de uma das balsas foi identificado e agora será investigado.

 

Conflito entre grupos indígenas


A operação também busca acabar com o conflito entre dois grupos indígenas dos Kayapós presentes na região: uma parcela menor, a favor da presença dos garimpeiros; e um grupo maior, que é contra essa presença.

 

“A extração irregular de ouro pode causar danos graves ao meio ambiente como a poluição dos leitos dos rios e danos irreparáveis à fauna e a flora, além de interferir na preservação e manutenção das tribos indígenas”, observa a PF. 

 

As investigações seguem em curso.


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