
Pelo menos seis pacientes denunciaram terem sido abusadas sexualmente por um médico ginecologista em um posto de saúde de Hidrolândia, no interior do Ceará. O médico foi preso preventivamente na última quinta-feira (7/7). Ele é investigado pelo crime de estupro e não teve o nome divulgado.
Os casos começaram a vir à tona em maio, quando uma das vítimas relatou o que tinha acontecido com ela em uma rede social. De acordo com ela, durante a consulta, o ginecologista fez perguntas de cunho sexual e tentou pegar nas partes íntimas dela. No relato, a mulher contou que procurou o médico devido a uma inflamação no seio após o parto. Ele, então, recomendou fazer um procedimento.
A jovem, de 18 anos, ainda relatou que o médico tentou agarrar ela. "O mesmo tentou me agarrar e ainda pediu pra que eu não deixasse ele daquela forma, pedi a ele pra que deixasse eu sair e vim embora. Ele não queria deixar e tentou me agarrar, não consegui gritar por ajuda, ou filmar, só fiquei tremendo e pedindo a Deus que me tirasse da aquela situação. Cheguei em casa muito abalada, e ainda estou", continua.
De acordo com a polícia, o médico também encostava as partes íntimas dele nas vítimas. Após a primeira denúncia, outras cinco mulheres também relataram os abusos. A Polícia Civil enviou o inquérito para o Ministério Público do Ceará, que poderá decidir pela denúncia do médico.
Outro caso
Na segunda-feira (11/7), o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após ser gravado estuprando uma paciente durante o parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. A prisão dele foi convertida em preventiva e ele ainda é investigado por suspeita de outros cinco estupros. Nesta terça-feira (12/7), ele teve o registro suspenso pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj).