"O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, repudiou publicamente atos de racismo e xenofobia no país europeu', informa Denise Rothenburg, do Correio Braziliense. "Foi uma resposta à injúria racial cometida por uma cidadã portuguesa contra os filhos dos atores brasileiros Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, em uma praia nos arredores de Lisboa", diz a jornalista, que traz citação do presidente: “Infelizmente, há setores racistas entre nós" mas “não se pode, nem deve, generalizar”.
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Entenda a diferença entre racismo institucional e racismo estrutural Busca por 'racismo estrutural' cresce 1.400% nos últimos anos134 anos de Lei Áurea: escravidão e racismo ainda são realidade no BrasilRothenburg afirma que "apesar dos desencontros, Rebelo de Sousa deve voltar ao Brasil para as festividades do Sete de Setembro — evento que será utilizado por Bolsonaro para tumultuar as eleições. No plano ideal, Brasil e Portugal poderiam aproveitar a ocasião para unir esforços contra mazelas comuns aos dois países, como o racismo. Casos de injúria racial são recorrentes aqui e lá. O episódio ocorrido com duas celebridades brasileiras apenas deu mais visibilidade a essa prática intolerável."