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Estado de Minas QUARTA FASE

PF deflagra operação contra fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas

Policiais, na manhã desta quinta (11/8), cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, no Rio de Janeiro e Cabo Frio


11/08/2022 11:49 - atualizado 11/08/2022 12:43

Na foto, policiais federais durante operação nesta manhã de quinta (11/8)
Nesta quarta fase, foram apreendidos 10 veículos de luxo, avaliados em R$ 6 milhões. Além disso, incluiu os alvos na difusão vermelha (red notice) da Interpol (foto: PF/Divulgação)
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11/8), a quarta fase da Operação Kryptos, que investiga fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas. Ao todo, os policiais cumpriram cinco  mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, nas cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio. 

A operação recebeu o nome de Flyer One e incluiu os alvos, que estão nos Estados Unidos (EUA), na difusão vermelha (red notice) da Interpol — com finalidade de localizar um indivíduo para prisão e extradição. Conforme a PF, além do Brasil, a organização criminosa expandiu a atuação ilícita na captação de recursos financeiros para os EUA, Portugal e outros países. 

No EUA, a estruturação foi feita por um homem que fugiu do Brasil com passaporte falso. A PF informou que ele tinha condenação prévia por tráfico internacional de drogas, pois era um dos pilotos responsáveis pelo transporte das substâncias do cartel comandado pelo narcotraficante Pablo Escobar. 

No esquema, eram utilizado documentos falsos para justificar os depósitos da empresa no país. A PF confirmou que os depósitos de criptoativos lastreados no dólar americano (stablecoins) eram destinados à conta do líder da organização. 

O suspeito também viabilizou a documentação necessária para estadia de outros líderes nos EUA, além de comprar uma aeronave, usando a filha como interposta pessoa. 

Operação Kryptos 

Nesta quinta, foram apreendidos 10 veículos de luxo, avaliados em R$ 6 milhões. Os investigados poderão responder pelos crimes de emissão ilegal de valores imobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Caso condenados, poderão pegar pena de até 22 anos de reclusão. 

A Operação Kryptos começou em agosto de 2021 para investigar uma empresa localizada na Região dos Lagos (RJ). Por meio da especulação no mercado de criptomoedas, a corporação usava esquema de pirâmides financeiras e prometia retorno monetário aos clientes. No início deste ano, duas fases foram executadas, sendo a Valeta, em fevereiro, e Betka, em março.


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