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Estado de Minas OPERAÇÃO CONTRA HACKERS

PF realiza operação contra suspeitos de atacarem sites do Governo Federal

Organização criminosa é suspeita de estar relacionada aos ataques ao site do Ministério da Saúde, que tirou do ar aplicativo Conecte Sus


16/08/2022 07:46 - atualizado 16/08/2022 08:34

Viaturas da Polícia Federal
PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão nos estados da Paraíba, de Minas Gerais, do Paraná e de Santa Catarina (foto: Reprodução/Polícia Federal)
A Polícia Federal (PF) cumpriu oito mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (16/8), contra uma organização criminosa transnacional suspeita de estar relacionada a ataques cibernéticos a vários órgãos Governo Federal.

Segundo a corporação, durante as investigações foram apurados ataques que visavam entidades públicas e privadas no Brasil, Estados Unidos, Portugal e Colômbia. 

De acordo com a PF, a organização está relacionada à invasão ao sistema do Ministério da Saúde, no fim do ano passado, que tirou o Conecte SUS do ar, responsável pelo Certificado Nacional de Vacinação. Ao todo, são oito mandados de busca e apreensão nos estados da Paraíba, de Minas Gerais, do Paraná e de Santa Catarina, com o intuito de apurar os ataques.

O inquérito policial foi instaurado em 10 de dezembro do ano passado, quando os hackers invadiram o ambiente em nuvem do Ministério da Saúde e deletaram arquivos, dados e instâncias da pasta. 

Outros ataques  

Além dos ataques ao Ministério da Saúde, os hackers invadiram a Controladoria-Geral da União, Ministério da Economia, Instituto Federal do Paraná, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Escola Nacional de Administração Pública, Agência Nacional de Transporte Terrestre, Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Agência Nacional de Energia Elétrica e da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal e Polícia Rodoviária Federal.

Ainda segundo a PF, os crimes apurados são os de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento, além do crime de corrupção de menores e lavagem de capitais.


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