"Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual", diz o texto da decisão. Em maio deste ano, a Anvisa liberou o serviço de bordo nos aviões.
A obrigatoriedade do uso de máscaras pela Anvisa estava em vigor desde 2020. Em abril deste ano, o Ministério da Saúde encerrou o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).
“Anvisa continua recomendando o uso de máscaras por todos, especialmente para pessoas vulneráveis ou com sintomas gripais, como medida de proteção individual, não só contra a COVID-19, mas também para todas as demais doenças transmissíveis por via respiratória”, disse o relator, o diretor Alex Machado Campos.
Com a mudança no uso de proteção facial, está mantido o desembarque das aeronaves por fileiras, para reduzir aglomerações nos corredores e o risco de contágio. Os aeroportos e aviões ainda devem também continuar a ofertar álcool em gel e fazer procedimentos de limpeza e desinfecção dos espaços. Os sistemas de climatização também devem ser mantidos.
Os avisos sonoros também continuarão sendo realizados, incluindo a recomendação do uso de máscara por populações mais vulneráveis à COVID-19, como pessoas imunossuprimidas, crianças e idosos.
*Estagiária sob supervisão