Na terça-feira (16/8), o mandatário já havia anunciado, em uma entrevista na saída do aeroporto de Juiz de Fora (MG), que o desfile militar no Rio de Janeiro não ocorreria, mas que "terão palanques", atividades das Forças Armadas e "uma grande motociata do Aterro do Flamengo passando ali por Copacabana e Leblon".
Em julho, Bolsonaro anunciou, durante a convenção estadual do Republicanos, que estaria no Rio de Janeiro, no bairro em que há expressivo apoio a ele, no dia 7 de setembro para um desfile militar em Copacabana. Na ocasião, ele afirmou que ali ocorreria “pela primeira vez, as Forças Armadas e as nossas irmãs forças auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana ao lado do nosso povo”.
Após a repercussão da fala do presidente, Paes declarou, à época, que o pedido de mudança do local do desfile militar “não foi oficializado” pelo governo federal. Todos os anos, o desfile ocorre no centro da cidade, próximo ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste.
“Eu não politizo essas questões. Isso é uma decisão administrativa. Nós não analisamos, porque ninguém pediu. Se alguém pedir, a gente vai analisar”, acrescentou na época. Agora, a menos de um mês para o evento, o desfile não irá ocorrer, como é de praxe em muitas capitais do país.