A pesquisa apurou o que pode acontecer com o segmento caso não seja apresentada uma solução ao problema do piso salarial para a enfermagem, lei aprovada sem a identificação da fonte de custeio.
A Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) ouviram para o levantamento 2.511 instituições de saúde de todas as regiões do Brasil.
Foi perguntado aos estabelecimentos quais medidas deverão ser tomadas para viabilizar a continuidade da operação e os dados mostram que:
51% terão de reduzir o número de leitos;
77% terão de reduzir o corpo de enfermagem;
65% terão de reduzir o quadro de colaboradores em outras áreas;
59% terão de cancelar investimentos.
Alguns locais ressaltaram ainda que podem ter que utilizar mais de uma dessas medidas para conter os custos. Segundo a pesquisa, a folha de pagamento, que já representava a maior despesa dos hospitais, será onerada, em média, em 60% – sendo que, em hospitais de pequeno porte, este ônus será de 64%.