O voto que a ministra Rosa Weber, recém-empossada presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), dará na ação que questiona o piso da enfermagem é aguardado com curiosidade no setor da saúde.
Seu estado de origem, o Rio Grande do Sul, pode ser um dos mais afetados pela lei sancionada por Bolsonaro no mês passado, com um impacto previsto em R$ 724 milhões por ano, segundo dados da Federação das Santas Casas na região.
Entre as diversas entidades e representações do poder público que pediram o ingresso na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra o piso no STF, está o estado do Rio Grande do Sul.
Neste momento, o placar é de 5 votos a 3. Depois da liminar do ministro Luís Roberto Barroso, votaram a favor da suspensão Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Os que votaram contra são André Mendonça e Nunes Marques, ambos integrantes do STF que foram indicados por Bolsonaro, além de Edson Fachin.
Faltam os votos dos ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux e Rosa Weber.