E se os estados do Brasil fossem personagens de videogame? Este é o tema da série de ilustrações criada por Gustavo Almeida, de 19 anos. Morador de Magé, no Rio de Janeiro, o ilustrador criou o “Ordem e Porrada”, projeto onde desenha os estados como se fossem personagens de jogos de luta.
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O ilustrador compartilhou uma imagem que serviu de inspiração para ilustrar o estado. Nela, Minas Gerais é uma “mãe-do-ouro”. Na representação mineira, estão a bandeira, o cinto de queijo trancinha, o chapéu de garimpo e dos bandeirantes, a marca no pescoço de Tiradentes, o pão de queijo no bolso, o cigarro de palha, o pedaço de queijo, a picareta e a tatuagem de trem no braço. As pernas torneadas das personagens também têm uma explicação: de tanto subir as serras de Minas, os músculos se desenvolveram.
Trabalhando como ilustrador desde 2018, Gustavo compartilha o trabalho no seu perfil do Twitter. Além de Minas Gerais, já foram representados Sergipe, Rondônia, Pará, Distrito Federal, Maranhão, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. Veja algumas ilustrações:
‘Ordem e porrada’
Gustavo conta que a ideia de criar as ilustrações surgiu do trabalho de outro ilustrador, chamado Marquinhos. “Ele fez uma arte imaginando a bandeira do estado dele, Pernambuco, como um personagem do Genshin Impact”, explicou, se referindo ao game com estética anime “fofinha”.
Então, Gustavo trouxe sua própria estética para o projeto. Ele conta que o processo criativo tem diversas etapas: primeiro, ele lê feedbacks, descarta opções e tenta acertar a anatomia do desenho. Depois é que vem a produção de fato. “A criatividade vem quando eu estou há horas tentando resolver problemas na arte”, contou.
Na criação, os seguidores têm um papel fundamental. “As pessoas sabem muito do lugar onde elas vivem, sempre puxando coisas do fundo do baú, termos e palavras locais. É muito legal ler as ideias e detalhes que eu não posso deixar de colocar”, afirmou.
Gustavo começou a carreira como ilustrador há quatro anos, quando ainda cursava o primeiro ano do Ensino Médio. Para ele, as artes eram uma forma de ganhar dinheiro. Mas o que era para descolar uns trocados virou uma paixão. E é claro que o projeto ‘Ordem e porrada’ gerou algumas oportunidades. “Consegui algumas encomendas, isso me ajuda a segurar as coisas por aqui, mas não quero continuar como freelancer! Quero entrar para um estúdio”, confessa. O grande sonho de Gustavo é fazer parte de grandes estúdios de games, como Aquiris, Wild Life, Kokku ou Puga.