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Estado de Minas PROPILENOGLICOL

Anvisa notifica mais uma revendedora de produto que contaminou pets

Saber Química Indústria e Comércio Ltda., de Barueri (SP), foi apontada pela Anvisa por revender propilenoglicol contaminado por etilenoglicol


04/10/2022 18:10 - atualizado 04/10/2022 19:25

Rótulo de propilenoglicol vendido pela Saber Química Indústria e Comércia Ltda
Saber Química Indústria e Comércia Ltda, de Barueri (SP), está na lista de distribuidoras que repassaram o químico contaminado (foto: Anvisa / Divulgação)
Mais uma empresa revendedora de produtos químicos foi apontada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  por comercializar lotes de propilenoglicol contaminados com etilenoglicol, substância química tóxica a humanos e animais. Além da Tecno Clean Industrial, de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e da A&D Química, de Arujá (SP), a Saber Química Indústria e Comércia Ltda, de Barueri (SP), está na lista de distribuidoras que repassaram o químico. O órgão federal ainda não informou se a origem do composto já foi identificada.

Desde o início das investigações sobre a intoxicação e morte de centenas de cães em todo território nacional, a Anvisa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificaram que os lotes AD 4055C21 e AD 5035C22, usados por sete empresas de alimentação animal possuem resquícios do composto tóxico

Os órgãos já haviam identificado que a Tecno Clean havia comprado o produto da importadora A & D. Porém, na última quinta-feira (29/9), a Anvisa afirmou que as investigações apontaram a existência de uma “rede de distribuição e venda dos lotes de propilenoglicol com indícios de contaminação”. 

Entre as empresas envolvidas estão: Atias Mihael Comércio de Produtos Químicos LTDA, com sede em São Paulo-SP; Limpamax Comércio Atacadista de Produtos de Higiene e Limpeza LTDA, com sede em Feira de Santana-BA; Pantec Tecnologia para Alimentos, de São Paulo-SP; e Bella Donna Produtos Naturais LTDA, também de São Paulo. 

A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com todas as empresas mencionadas, mas até o momento não obteve resposta. 

Alteração de rótulos

As investigações identificaram, também, que empresas da área de produtos químicos retiram o rótulo original - da fabricante - e colocam novas informações de rotulagem com os dados da sua empresa. Com isso a rastreabilidade de origem e possíveis compradores é dificultada.

Em relação a venda e uso do propilenoglicol contaminado com monoetilenoglicol, a agência explicou que, “na maior parte dos casos”, as informações numéricas dos lotes envolvidos (5035C22 e 4055C21) foram mantidas e letras relacionadas a uma das empresas envolvidas foram acrescentadas. “Em alguns casos, a empresa inclui também um lote interno criado por ela”, concluiu. 


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