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Estado de Minas VIOLÊNCIA MACHISTA

Suspeito de agredir mulher em academia no Rio era personal trainer da casa

Rafael Bronx xingou e violentou fisicamente a vítima, com quem mantinha uma relação amorosa paralela


13/10/2022 18:15 - atualizado 13/10/2022 18:41

Rafael Bronx, personal trainer que agrediu mulher na academia BodyTech
Rafael Bronx, personal trainer que agrediu mulher na academia BodyTech, no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro (foto: Redes Sociais/Reprodução)

Bruna Fantti/Folhapress

O personal trainer Rafael Ribeiro de Oliveira, 39, conhecido como Rafael Bronx, foi preso em flagrante após agredir uma mulher com quem mantinha um relacionamento na frente da namorada, na terça (11/10). A violência ocorreu dentro da academia BodyTech, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Ele foi solto após pagar fiança de seis salários mínimos.

 

Em nota, a academia afirmou que o personal está proibido de acessar qualquer unidade da rede e repudiou a violência física. O advogado de Oliveira, Thiago Strauch, disse que irá analisar os documentos do caso para se pronunciar. Procurado, o personal não quis se manifestar.

 

De acordo com o boletim de ocorrência, Verônica Luciola Rodrigues Miguel, 40, foi xingada e agredida fisicamente pelo personal, com quem disse viver um relacionamento amoroso havia dois meses. Em sua versão, a agressão ocorreu após ela flagrar o professor beijando outra frequentadora da academia. Nesse momento, ela foi conversar com a mulher, que se identificou como namorada de Oliveira.

 

Ainda no relato de Verônica, Oliveira teria dito que "iria acabar com sua vida e lhe arrebentar". Além disso, segundo a vítima, ele "bateu em seu rosto, puxou seu cabelo, tentou-lhe socar por diversas vezes" e só não conseguiu porque a outra mulher envolvida o conteve.

 

A Polícia Militar foi acionada e prendeu o policial. O caso foi registrado como ameaça, injúria e vias de fato. Segundo a advogada de Verônica, Juliana Bierrenbach, não foi solicitado exame de corpo de delito, pois o delegado disse que as imagens registradas em câmeras de segurança bastariam para comprovar a violência. "Ele viu as imagens e constatou a agressão", disse Juliana.

 

"Vamos pedir à Polícia Civil que o procedimento seja aditado para que ele passe a responder por lesão corporal contra mulher que é previsto pela Lei Maria da Penha, permitindo assim uma medida protetiva. Assim, o caso iria para Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher), que tem uma visão com perspectiva de gênero", disse a defensora.

 

Procurado, o delegado titular da 10ª DP (Botafogo), Daniel Rosa, onde o caso foi registrado, não respondeu sobre os comentários da advogada. Em nota, a corporação afirmou que " o autor foi preso em flagrante por injúria, ameaça e vias de fato, na forma da Lei Maria da Penha".


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