Por Maurício Businari - Folhapress e Mariana Lage*
O MP (Ministério Público) paraguaio expediu esta semana uma ordem de busca e localização do rapaz, cujo paradeiro é desconhecido. O Comando Nacional da Polícia do país também foi informado da ordem emitida pelo MP, para que as buscas alcancem todas as delegacias das comarcas e municípios.
O jovem mora em um apartamento em Loma Pytá, um populoso bairro de Assunção, capital do país. Segundo apurou o jornal local La Nación, colegas do jovem disseram à polícia que ele está incomunicável e todos os seus pertences foram deixados em seu apartamento, como celular, documentos, roupas e dinheiro.
A denúncia de seu desaparecimento foi registrada na Delegacia Metropolitana 22 por seus amigos. Segundo a polícia, parentes de Manjinski chegaram esta semana ao Paraguai para iniciar a busca por seu familiar, que teria sido visto dias depois em Limpio, cidade a 23 quilômetros de distância de Assunção, mas esse fato não foi corroborado.
Isabel visitou a Umax várias vezes e conseguiu mobilizar colegas e amigos do filho a pressionarem a diretoria da universidade e também as autoridades paraguaias, publicando posts nas redes com a hashtag #TodosPorAugusto. Agora a diretoria criou folhetos e cartazes, que estão sendo distribuídos entre alunos e também nas ruas de Assunção.
"Até onde se sabe, estava tudo bem com o meu filho. Ele está numa fase ótima. Ele é atleta, muito disciplinado. Cursando o último ano de faculdade, se preparando para iniciar um novo relacionamento, não há motivos para explicar o seu desaparecimento", afirmou.
Custo das mensalidades
Isabel contou que o jovem, assim como milhares de estudantes brasileiros, foi cursar medicina no Paraguai por conta dos custos das mensalidades, que são muito menores do que os das faculdades brasileiras.
Manifestação no consulado
Nesta segunda-feira (17/10), Isabel Streski organizou uma manifestação na porta do consulado brasileiro em Assunção, para pressionar as autoridades pela busca do filho.