O homem, que não foi identificado pela Polícia Federal, costumava adquirir e compartilhar o material em grupos do Whatsapp e Telegram. Em uma das conversas, um dos membros da comunidade chega a dizer que o investigado é "uma máquina de pornografia".
Com "indícios robustos" de que o homem havia cometido crimes sexuais contra crianças e adolescentes, a corporação pediu a quebra do sigilo telefônico do suspeito, conseguindo provas dos crimes que levaram à prisão preventiva dele, em uma operação apelidada de "Fallen Angel" (Anjo Caído, em português) que, segundo a teologia protestante e católica, é o anjo que acaba se entregando "às trevas e ao pecado" e é expulso do paraíso.
Ele pode responder por estupro de vulnerável e produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo relacionado à pornografia infantil, com penas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão.
O líder religioso será encaminhado ao presídio em Porto Velho, onde ficará à disposição da Justiça.