Uma motorista de aplicativo, de 50 anos, é a quarta vítima das fortes chuvas que atingiram Osasco, na região metropolitana de São Paulo, entre terça (6) e a madrugada de quarta-feira (7).
De acordo com a polícia, o corpo da motorista foi encontrado no início da tarde de quarta dentro do próprio carro, em um córrego na rua Edson Hissnauer Adão, bairro Metalúrgicos, em Osasco. O nome da vítima não foi informado.
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Obras em BH minimizaram impactos da chuva, afirma prefeito Fuad NomanChuvas deixaram 84 pessoas desalojadas em BHDepois de temporal, dia é de limpeza e avaliação de prejuízos em Venda NovaSegundo a Secretaria da Segurança Pública, o veículo teria sido arrastado pela correnteza. A polícia não informou desde quando a mulher era procurada. O caso foi registrado como morte suspeita no 8º Distrito Policial de Osasco.
Outros três corpos já haviam sido resgatados pelos bombeiros anteriormente. No primeiro caso, dois homens acabaram soterrados no início da madrugada após o desabamento de um muro sobre uma casa na avenida José Barbosa de Siqueira, no bairro Padroeira.
Segundo a prefeitura, técnicos da Defesa Civil constataram uma movimentação do solo encharcado pela chuva intensa e que levou ao desmoronamento do muro que caiu sobre as residências no local e interditou outras 30 casas.
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O muro atingiu três residências, sendo que duas delas estavam desocupadas, de acordo com a administração municipal.
Na manhã de quarta, bombeiros encontraram o corpo de um jovem de 21 anos, que havia sumido na noite anterior, depois de tentar atravessar a avenida Roberto Pinto Sobrinho, no bairro Industrial Anhanguera, que estava alagada.
Segundo a prefeitura, a vítima caiu em um córrego. O corpo foi encontrado na região da rua Dolores Duran, no Jardim Rochdale.
De acordo com a Defesa Civil estadual, a partir de dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), nos sete primeiros dias de dezembro o volume de chuva em Osasco atingiu 109,4 mm. O índice representa 49% da média climatológica esperada para o mês, de 223,5 mm.
Outras duas pessoas morreram desde o fim de semana por causa das chuvas na Grande São Paulo.
No sábado (3), o corpo de um homem de 41 anos foi encontrado no ribeirão dos Meninos, em São Bernardo do Campo, no ABC.
Na segunda (5), um menino de 12 anos morreu após cair em uma caixa de drenagem pluvial em Franco da Rocha. Segundo a prefeitura, quatro crianças brincavam na canaleta do equipamento em um terreno particular no bairro Jardim Alice.
Franco da Rocha tem registrado alto volume de chuvas nos últimos dias, com transbordamento do ribeirão Eusébio no sábado (3), segundo alerta emitido pelo município.
Os bombeiros ainda procuram um homem e uma mulher que estão desaparecidos desde o início da noite de domingo (4). Eles foram arrastado por uma correnteza na trilha que leva à Cachoeira do Poço das Virgens, na estrada Evangelista de Souza, região de Parelheiros, extremo sul da cidade São Paulo. Outras seis pessoas foram resgatadas.
Na tarde desta quinta (8), os bombeiros informaram que estão realizando sobrevoos com um helicóptero Águia, da Polícia Militar, para verificar o volume do rio Itanhaém e a possibilidade de buscas por terra. Rio Grande da Serra, na região metropolitana de São Paulo, foi a cidade que teve o maior acumulado de chuvas desde o início do mês no estado de São Paulo, com 437,2 mm, até quarta-feira.
Cidades paulistas com maior volume de chuva desde o início do mês:
- Rio Grande da Serra: 437,2 mm
- Rio Grande da Serra: 437,2 mm
- Barra do Turvo: 223,6 mm
- Jarinu: 192,6 mm
- Rancharia: 178,8 mm
- Guarujá: 173,4 mm
O volume de chuva na cidade de São Paulo nos sete primeiros dias de dezembro também foi a metade do esperado para todo o mês, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura.
A instabilidade no tempo deverá dar uma trégua aos paulistanos, pelo menos até sábado (10), segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A previsão, porém, é que a chuva volte no domingo (11), mas sem força.