Jornal Estado de Minas

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Menino de cinco anos reage ao vídeo de seu nascimento: 'Que terrível'

O vídeo em que um garoto de cinco anos reage ao registro de seu nascimento viralizou nas redes sociais, nas últimas semanas. A inocência de Antônio ao comentar a situação cativou a internet, mas foi a sinceridade do pequeno que se destacou quando ele afirmou que: “Ainda bem que filho só nasce na barriga de mãe”.





A reação do menino se tornou vídeo após sua mãe, Flávia Ferreira, compartilhar com o ex-companheiro Paulo Vieira, pai de Antônio, o comentário da criança sobre a memória resgatada. A resposta foi tão pura que Paulo decidiu, no último dia 12, publicar, em seu Instagram, a fala do filho. 

“Muito legal, só que fiquei preocupado. Vi que estava nascendo e fiquei preocupado porque precisava abrir sua barriga. Que terrível, hein!”, afirma Antônio através de um áudio no WhatsApp enviado para mãe. 
Em seguida, o pequeno dispara: “Já pensou se nasce na barriga de menino também? Eu já ia fugir do médico”.





O conteúdo logo conquistou a rede social, nos comentários o público afirma estar obcecado com a gravação e destaca a esperteza de Antônio, com poucos anos de idade. Atualmente a publicação tem mais de 9,7 milhões de visualizações.

Memória resgatada 


Segundo Paulo, o nascimento do garoto nunca foi uma questão muito discutida entre eles. Antônio sabia apenas que saiu da barriga da mamãe. Até o dia em que o analista de sistemas encontrou na sua GoPro o registro de cinco anos atrás. Assim, ele resolveu encaminhar para a ex-companheira.  

“A gente nunca tinha visto esse vídeo, então compartilhei com a Flávia”, afirma Paulo.

Flavia mantém contato frequente com o filho enquanto está no trabalho. Nesse dia, quando  a gerente de relacionamento recebeu o vídeo, contou o caso para a criança que escolheu assistir o conteúdo.





“O Antônio estuda de manhã e no período da tarde ele fica com a minha mãe. Sempre ligo no horário que ele chega da escola, para saber como foi. Aí eu comentei: ‘Filho, o papai achou um vídeo do dia que você nasceu, você quer ver?’ Ele falou, quero, mãe”, conta Flávia.

%u2018O vídeo em si está distante, então não vê sangue, só dá para ver o bebê saindo%u2019 (foto: Arquivo pessoal )


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Depois de assistir, Antônio respondeu a mãe pelo WhatsApp, seu retorno inesperado soou engraçado o que levou a mãe a compartilhar o áudio. De acordo com Flávia, o vídeo apresentado para o garoto não tem nada de impressionante e apesar de ter demonstrado preocupação, o garoto reagiu com naturalidade. 

“Ele viu um parto de cesárea, se fosse um parto normal muito provavelmente eu não teria mostrado pra ele. O vídeo em si está distante, então não vê sangue. O Paulo estava filmando de longe e então o médico finaliza abrindo a cortina. Só dá para ver o bebê saindo. Mas ele levou com muita naturalidade”, explica a mãe de Antônio.



Uma caixinha de surpresas 


Para os pais do menino de cinco anos, ele é uma “caixinha de surpresas". Criado em duas casas diferentes na Zona Norte da capital Paulista, cada dia surge uma novidade, com um ponto de vista diferente. Flávia e Paulo também relatam que Antônio é uma criança divertida que “gosta que outras pessoas e deem risada do que ele fala”.
Na educação do menino, a dupla divorciada procura conversar com Antônio sobre diversos assuntos de uma maneira respeitosa, compreendendo também a individualidade dele. Segundo os pais, o pequeno compreende isso muito bem. e assim eles mantêm a parceria.

“Nossa relação é a melhor possível. A gente tem guarda compartilhada, aí fica metade da semana comigo, metade com a mãe. Então, Antônio brinca que ele tem duas casas, ele se dá bem aqui com a minha atual esposa”, descreve Paulo. 



O nascimento de um blogueirinho 


Com o sucesso do vídeo em que o menino esbanja sinceridade, Flávia e Paulo pretendem investir na criação de conteúdos para as redes sociais feitos pelo Antonio. Entretanto afirmam que não sabem por onde começar e que seria um trabalho integral.

Porque ele gosta e se sente à vontade, a gente está pensando em investir (foto: Arquivo pessoal)

A gente sempre pensou em fazer alguma coisa, mas não sabemos por onde começar nem o que criar. Perto do Antônio tem que andar com uma câmera 24 horas, porque a cada hora ele solta uma coisa engraçada”, relata Paulo. 

Flávia reafirma o desejo, mas diz que apesar de o menino ser uma criança artística, não puxou esta característica dos pais. 

“O mais interessante é que eu e o Paulo somos pessoas introspectivas, a gente não tem essa veia artística que ele tem. Mas, porque ele gosta e se sente à vontade, a gente está pensando em investir”, confirma a paulista.