Um empresário de 43 anos foi sequestrado e perdeu R$ 1,1 milhão em São Paulo depois de marcar um encontro por aplicativo com uma mulher. Ao chegar ao local combinado, no último domingo (1º), foi abordado por três homens e teve o valor transferido de sua conta bancária, além de sofrer tortura por cerca de 17 horas.
A vítima foi libertada nesta segunda-feira (2) após a Polícia Militar receber uma denúncia e encontrá-la sob o poder de um dos criminosos. Dois suspeitos foram presos e não há informação se o valor subtraído foi recuperado.
Conforme o jornal Folha de S.Paulo publicou em novembro de 2022, 9 em cada 10 sequestros em São Paulo são "golpes do Tinder".
A Polícia Militar, segundo boletim de ocorrência, recebeu uma ligação informando sobre um pedido de socorro vindo de dentro de um carro estacionado, na rua da Forquilha, no Jaraguá, zona norte da capital.
Ao se aproximarem do carro, um suspeito de 19 anos que estava no banco do motorista, desceu e tentou fugir correndo, mas foi abordado.
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O empresário estava no veículo, nu, com as mãos e os pés amarrados com cadarços. Ele tinha hematomas e escoriações por todo o corpo. Segundo o registro policial, a vítima imediatamente reconheceu o suspeito como um dos criminosos que o manteve em cárcere desde a noite anterior.
A vítima contou que no domingo, por volta das 19h, marcou encontro com uma mulher que conheceu por um aplicativo de relacionamentos, mas ao chegar ao endereço combinado, uma residência no bairro Jaraguá, foi abordado por três homens, sendo que um deles tinha uma arma de fogo, e anunciaram o assalto.
Segundo o relato, um assumiu a direção do veículo enquanto os outros dois foram no banco traseiro com o empresário, que teve a cabeça encoberta.
Ele foi levado a cinco lugares diferentes, sendo que no primeiro, foi colocado em um Volkswagen Gol. Ele passou a noite dentro desse carro, estacionado na rua da Forquilha, seminu, amarrado, sendo agredido durante toda a madrugada, inclusive com queimaduras feitas com a chama de um isqueiro.
Ainda em depoimento, o empresário relatou que pediu por comida e água diversas vezes, o que foi negado.
Além do valor transferido de uma conta bancária, três aparelhos celulares avaliados em R$ 17 mil foram roubados, bem como documentos e cartões bancários.
A Polícia Militar encontrou o veículo da vítima na rua Clodoaldo José, no Jardim Rincão, próximo de onde ele era mantido refém. Na sequência também localizaram mais um suspeito, de 21 anos, e segundo o boletim de ocorrência, ambos foram reconhecidos pela vítima.
No carro em que o empresário foi mantido refém foi encontrado um simulacro de arma utilizado na abordagem.
Os dois suspeitos foram presos em flagrante e tiveram a prisão preventiva solicitada. O de 19 anos, segundo o registro policial, ficou em silêncio durante o depoimento. O de 21 negou participação no crime.
A Polícia Civil não soube informar se os suspeitos já apresentaram advogados nem se o valor subtraído por eles foi recuperado, já que é uma negociação privada entre a vítima e o banco.
A reportagem tentou contato com o empresário em um telefone relacionado ao endereço informado por ele, mas as ligações não foram atendidas. O empresário declarou em depoimento que acredita que além dos dois indiciados, ao menos outras três pessoas participaram do crime. A investigação está em andamento pelo 72º DP.
A vítima foi libertada nesta segunda-feira (2) após a Polícia Militar receber uma denúncia e encontrá-la sob o poder de um dos criminosos. Dois suspeitos foram presos e não há informação se o valor subtraído foi recuperado.
Conforme o jornal Folha de S.Paulo publicou em novembro de 2022, 9 em cada 10 sequestros em São Paulo são "golpes do Tinder".
A Polícia Militar, segundo boletim de ocorrência, recebeu uma ligação informando sobre um pedido de socorro vindo de dentro de um carro estacionado, na rua da Forquilha, no Jaraguá, zona norte da capital.
Ao se aproximarem do carro, um suspeito de 19 anos que estava no banco do motorista, desceu e tentou fugir correndo, mas foi abordado.
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O empresário estava no veículo, nu, com as mãos e os pés amarrados com cadarços. Ele tinha hematomas e escoriações por todo o corpo. Segundo o registro policial, a vítima imediatamente reconheceu o suspeito como um dos criminosos que o manteve em cárcere desde a noite anterior.
A vítima contou que no domingo, por volta das 19h, marcou encontro com uma mulher que conheceu por um aplicativo de relacionamentos, mas ao chegar ao endereço combinado, uma residência no bairro Jaraguá, foi abordado por três homens, sendo que um deles tinha uma arma de fogo, e anunciaram o assalto.
Segundo o relato, um assumiu a direção do veículo enquanto os outros dois foram no banco traseiro com o empresário, que teve a cabeça encoberta.
Ele foi levado a cinco lugares diferentes, sendo que no primeiro, foi colocado em um Volkswagen Gol. Ele passou a noite dentro desse carro, estacionado na rua da Forquilha, seminu, amarrado, sendo agredido durante toda a madrugada, inclusive com queimaduras feitas com a chama de um isqueiro.
Ainda em depoimento, o empresário relatou que pediu por comida e água diversas vezes, o que foi negado.
Além do valor transferido de uma conta bancária, três aparelhos celulares avaliados em R$ 17 mil foram roubados, bem como documentos e cartões bancários.
A Polícia Militar encontrou o veículo da vítima na rua Clodoaldo José, no Jardim Rincão, próximo de onde ele era mantido refém. Na sequência também localizaram mais um suspeito, de 21 anos, e segundo o boletim de ocorrência, ambos foram reconhecidos pela vítima.
No carro em que o empresário foi mantido refém foi encontrado um simulacro de arma utilizado na abordagem.
Os dois suspeitos foram presos em flagrante e tiveram a prisão preventiva solicitada. O de 19 anos, segundo o registro policial, ficou em silêncio durante o depoimento. O de 21 negou participação no crime.
A Polícia Civil não soube informar se os suspeitos já apresentaram advogados nem se o valor subtraído por eles foi recuperado, já que é uma negociação privada entre a vítima e o banco.
A reportagem tentou contato com o empresário em um telefone relacionado ao endereço informado por ele, mas as ligações não foram atendidas. O empresário declarou em depoimento que acredita que além dos dois indiciados, ao menos outras três pessoas participaram do crime. A investigação está em andamento pelo 72º DP.