Jornal Estado de Minas

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'Restos Mortais de Catarina': lista de nomes proibidos viraliza na internet

Já pensou chamar “Bizarro Assada” ou “Restos Mortais de Catarina”? Por mais que eles sejam, no mínimo, estranhos, alguns brasileiros já tentaram registrar seus filhos com esses nomes. Eles fazem parte de uma lista de “nomes proibidos” que circula nas redes sociais.





“Restos Mortais de Catarina, a mãe saiu do velório direto pra sala de parto não é possível”, brincou um internauta. Além dos dois nomes mais comentados pelos usuários do Twitter, a lista conta com outros igualmente bizarros, como “Zabumba Andrade Areis” e “Dignatário de Ordem Imperial do Cruzeiro”. “Fico pensando no eco da cabeça dos pais”, criticou outro perfil.  Veja a lista que viralizou:

 

A lista não tem nenhuma fonte. Ou seja, não dá para saber de onde o perfil autodenominado Tsuka tirou essas informações. Mas, em uma busca pela internet, é possível encontrar uma lista parecida, no site da FioCruz. Veja os nomes proibidos:

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Como saber quais nomes são proibidos?

Na verdade, ao contrário do que podem sugerir as listas da rede social e da FioCruz, não existe uma legislação que define quais nomes são proibidos. O que acontece é que a Lei Federal 6.015 de 1973 estabelece que o oficial de registro pode intervir e negar o registro de uma criança, caso considere que o nome possa causar constrangimento ou ser esdrúxulo. 


Quando isso acontece, o funcionário do cartório também pode questionar os pais e oferecer alternativas. Se não houver um acordo, a decisão passa por um juiz, que decide se o nome pode ou não ser escolhido. 


A lei não estabelece uma lista de nomes proibidos, sendo a avaliação feita caso a caso. Mas, no DataSus, existe uma lista de termos inválidos para cadastro no Sistema Único de Saúde. Ao todo, são 678 palavras que não são aceitas pelo sistema, incluindo palavrões, parte do corpo e expressões.