O nome do suspeito não foi divulgado, e a Polícia Civil não informou se ele já apresentou advogado.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que repudia e lamenta o fato ocorrido na UPA, que é administrada pela OSS (Organização Social de Saúde) ASF (Associação Saúde da Família).
"Logo que tomou conhecimento da denúncia, em 18 de dezembro de 2022, a OSS instaurou uma sindicância para apurar os fatos e acionou a autoridade policial da região. O profissional citado teve seu contrato de trabalho suspenso", informou a secretaria.
A pasta afirmou que determinou à OSS máximo rigor na apuração e que colabore com a investigação policial. De acordo com a secretaria, o paciente e seus familiares foram acolhidos pela equipe da UPA, que segue à disposição.
O Coren-SP informou que abriu sindicância para investigar o abuso sexual atribuído ao profissional de enfermagem na UPA.
"A apuração seguirá sob sigilo processual e, após a averiguação dos fatos, se forem constatados indícios de infração ética, será instaurado um processo ético-profissional", informou.
O suspeito terá garantido o seu direito de defesa, afirma o órgão. Caso confirmada a infração, as penalidades previstas na Lei 5.905/73, segundo o Coren-SP, são advertência, multa, censura, suspensão temporária do exercício profissional ou cassação do exercício profissional pelo Conselho Federal de Enfermagem.
Mais um anestesista preso por estupro
Nessa segunda-feira (16), outro caso de estupro em unidades de saúde chamou a atenção no Rio de Janeiro. O médico anestesista Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32, foi preso suspeito de estupro de vulnerável. De acordo com a investigação, o colombiano teria violentado sexualmente pacientes sedadas dentro de hospitais públicos do Rio.
Foi o segundo caso na cidade em menos de um ano: em julho de 2022, o médico Giovanni Quintella Bezerra, 31, foi preso em flagrante, e imagens de abusos cometidos por ele chocaram o país.