O país tem enfrentado problemas de abastecimento de vacinas para o público infantil, e o novo lote faz parte de uma remessa de 50 milhões de doses que o Ministério da Saúde negocia com a Pfizer e tenta antecipar a entrega.
Parte das doses já chegou ao Brasil, mas, antes de serem distribuídas aos estados, as vacinas precisam passar por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), como acontece com qualquer imunizante.
O Ministério da Saúde já havia distribuído 740 mil de doses da Coronavac. Outro aditivo para a compra de mais 2,6 milhões de doses da Coronavac também foi firmado com o Instituto Butantan.
Segundo dados coletados pelo consórcio de veículos de imprensa, aproximadamente 60% das crianças de 3 a 11 anos aptas a receber a vacina tomaram a primeira dose do imunizante contra a Covid -e 41% têm duas doses. Além das duas aplicações, o Ministério da Saúde passou a recomendar, para crianças de 5 a 11 anos, um reforço com imunizante da Pfizer.
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Ethel Maciel, secretária de vigilância em Saúde e Ambiente, afirmou no início do mês que o desabastecimento de vacinas é herança do governo Jair Bolsonaro e garantiu que a questão seria resolvida até o fim de janeiro. "Recebemos o ministério com desabastecimento de vacinas infantis."
A secretária também disse que as vacinas para o público adulto não estão em falta, mas ainda não é certo que haverá indicação de mais uma dose de reforço para todas as idades. Como a Folha adiantou, o que já foi definido é que a vacina para o grupo de risco entrará no calendário anual.