O rapaz, 35, percorreu a distância descalço, em 25 minutos, equilibrando-se em uma fita esticada entre dois prédios sobre o Vale do Anhangabaú, espaço público no centro da capital paulista.
Estive "sempre focado na respiração e em manter uma postura relaxada, para que fosse uma caminhada prazerosa, não uma caminhada de esforço muito grande", disse Bridi à AFPTV, após descer de um dos prédios.
"Não consigo lembrar os pensamentos, porque estava muito concentrado", acrescentou.
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Bridi, de cabelos castanhos e barba cerrada, é especialista nesse tipo de desafio, com dois recordes registrados no livro "Guinness" em "highline", modalidade que consiste em se equilibrar sobre uma fita presa a dois pontos a alturas superiores a 10 metros.
Nascido em Florianópolis, o catarinense diz se sentir "honrado" por ter sido acolhido em São Paulo. A cidade, de 12 milhões de habitantes, incluiu esse show aéreo como parte das festividades pelo 469º aniversário de sua fundação, comemorado nesta quarta-feira.
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"É uma forma de incentivar o esporte, de abrir espaços para apresentações artísticas e intervenções urbanas. Afinal, o homem construiu todos estes edifícios... Podemos usá-los de um jeito diferente, não?", questionou Bridi.
No meio do trajeto, ele perdeu o equilíbrio, mas conseguiu evitar a queda sentando-se na fita, embora uma corda de segurança fosse garantir a sua integridade física caso ele caísse. Segundos depois, continuou a caminhada.
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Bridi tinha previsto voltar a tentar a proeza sem interrupções nesta tarde. "São Paulo é muito diferente de qualquer coisa que a gente possa imaginar no Brasil e no mundo", afirmou.
O equilibrista aprecia atividades ao ar livre. Ele também pratica surfe, escalada, ciclismo e remo, para "manter o corpo ativo".
As façanhas de Bride no highline também costumam estar ligadas à natureza. Em 2021, ele atravessou 18 metros entre dois balões aerostáticos, a 1.901 metros de altitude, batendo um recorde.
Em outra aventura, em 2020 ele percorreu 261 metros sobre um vulcão em atividade em Vanuatu - no Pacífico sul, Oceania - algo inédito.
"Tenho uma rotina muito ativa. Acordo cedo, faço alongamentos, costumo meditar", diz o equilibrista, que pratica a modalidade há uma década e treina ao menos três vezes por semana em uma fita que tem em casa.