No primeiro carnaval após a pandemia da covid-19 e um longo período de isolamento social, uma pesquisa realizada pela empresa Hibou em parceria com a Score Retail apontou que os brasileiros estão mesmo é querendo ficar em casa ao invés de ir para a folia nas ruas.
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O levantamento também revelou que 36% querem aproveitar a folga para brincar com filhos/pets; 25% vão usar os dias para fazer faxina e 22% vão dormir muito. Outras atividades também foram citadas como ler um livro (11%); assistir aos desfiles pela TV (10%); se arriscar a cozinhar novos pratos (7%); estudar ou fazer algum curso on-line (7%); fazer pequenas reformas na casa e jogar (4%, cada).
Caindo na folia
Dentre os 7% dos entrevistados que pretendem cair na folia, 5% vão para bloquinhos de rua; 1% vão desfilar em escola de samba e outros 1% vão para baile ou festa de carnaval.
Entre os 7% que vão pular e festejar de alguma forma o carnaval, 18% afirmaram que se prepararam para a data. Além disso, 54% não dispensam a companhia dos amigos na hora da curtição; 36% querem aproveitar muito e 30% acreditam que as fantasias são essenciais nesses dias de folia.
Para 30% dos foliões, o preço das bebidas sempre é alto, mas 17% afirmaram que pretendem beber muito e curtir a festa. Já 39% estão preocupados com a segurança nas ruas.
Por conta dos dias de folga, 14% decidiram viajar, sendo 8% para a praia, 5% para o interior e 1% optaram por uma viagem internacional. Outros 6% estavam indecisos.
Dos que vão curtir a folia longe de casa, 78% elegeram o carro próprio como o meio de transporte. Os demais optaram por viajar de ônibus (12%); avião (5%); carro locado, Uber, táxi e carona (1%, cada).
Para fazer companhia, 57% vão com a família e com filhos; 29% com parceiro(a); e 17% com amigos. Já 5%, vão cair na estrada sozinhos.
Em relação aos gastos, os brasileiros mostraram que estão com o orçamento apertado e por isso não devem investir muito no carnaval. 46% afirmam que não querem gastar nada além do que está incluso na rotina financeira e, por outro lado, apenas 1% vão gastar acima de R$ 4 mil. No tíquete médio entre R$ 250 e R$ 2500, estão:
- 40% pretendem gastar até R$ 250;
- 7% entre R$ 250 e R$ 500;
- 3% de R$ 501 a R$ 1 mil;
- 2% de R$ 2500 a R$ 4 mil;
- 1% de R$ 1 mil a R$ 2.500.
Para a pesquisa, foram entrevistadas 1824 pessoas, sendo a faixa etária formada por 26% com idades entre 36 e 45 anos; 26% de 46 a 55 anos; 24% de 26 a 35 anos; 18% 56 anos ou mais e 7%, até 25 anos. A pesquisa foi feita por meio de painel digital, entre 26 e 29 de novembro de 2022, e apresenta 2,3% de margem de erro.