SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Rosane Martins levou no dia 28 de fevereiro dois cães da raça shih-tzu, Luizinho e Belinha, para banho e tosa em um pet shop recém-inaugurado em Campo Grande (MS). A fêmea retornou para casa, mas o macho foi devolvido numa caixa, após ser cremado.
A tutora registrou boletim de ocorrência na polícia e abriu uma ação cível para responsabilizar o pet shop. Rosane diz que, Luizinho, que tinha 8 anos, nunca apresentou problemas de saúde, porém, ao descobrir que o animal havia morrido, o veterinário lhe explicou que ele havia entrado em convulsão durante a secagem do pelo.
O veterinário sugeriu a cremação e ela aceitou. O procedimento levaria 8 dias. Ao procurar a polícia, a tutora foi informada de que para saber o que ocorreu o animal precisava passar por necropsia. Ela retornou ao pet shop no dia seguinte para evitar a cremação, mas o procedimento já tinha acontecido.
As cinzas foram entregues a ela numa caixinha branca, com as patinhas impressas, e uma rosa branca sobre ela. "Eles me disseram que adiantaram a cremação.
"Eu fiquei indignada. Registrei BO na delegacia e abri um processo contra o pet shop. Era o mais saudável dos meus cãezinhos, como uma coisa assim foi acontecer com ele? Agora quero saber o que aconteceu e que o responsável apareça, para que isso não ocorra com outros animais", disse Rosane.
O UOL entrou em contato com as polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul para obter mais informações, mas até o momento os órgãos não haviam respondido. |A reportagem também procurou o pet shop, que não se manifestou até a publicação. O texto será atualizado em caso de manifestações.