Cerca de 15 dias depois de o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), declarar ser prioridade da pasta as investigações das mortes da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e seu motorista, Anderson Gomes, a Procuradoria Geral de Estado do Rio de Janeiro nomeou sete novos integrantes para compor a força-tarefa do inquérito.
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Dino abriu em fevereiro deste ano uma nova investigação. Até o momento, o inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apontam o sargento reformado e expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) Ronnie Lessa como o autor dos disparos.
Os trabalhos trazem também que houve colaboração do ex-policial militar Élcio Queiroz no crime. Ambos estão presos preventivamente desde 2019 e respondem por duplo homicídio triplamente qualificado e pela tentativa de homicídio contra uma assessora de Marielle, que também estava no veículo e sobreviveu.
Na Polícia Federal, o inquérito está designado a Guilhermo de Paula Machado Catramby, com ato do ministro por meio de portaria. A PF está no guarda-chuva do MJSP.