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Estado de Minas FENÔMENO

Como identificar 5 planetas em fenômeno no fim de março

Fenômeno em que Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Urano, além da Lua, aparecem alinhados pode ser visto no céu até dia 30


28/03/2023 16:49 - atualizado 28/03/2023 17:06

Mercúrio, planeta
Mercúrio é um dos planetas que podem ser vistos em fenômeno neste fim de mês (foto: NASA/Divulgação)
Os brasileiros podem conferir até o dia 30 de janeiro um fenômeno em que cinco planetas do sistema solar, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Urano, além da Lua, aparecem alinhados em uma espécie de arco, como afirma o astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Thiago Signorini.

Para ver os planetas alinhados, basta estar em um local com visibilidade limpa e desobstruída, sem nuvens e poluição luminosa. Caso queira uma visualização melhor dos planetas, equipamentos especiais como binóculos e telescópios podem ajudar na observação.

A observação em zonas rurais é mais nítida; devido à pouca luz artificial, esses lugares costumam ter o céu mais escuro.


Como identificar


Thiago diz que diferenciar os planetas das estrelas é simples. Por causa das oscilações decorridas da atmosfera, as estrelas ficam piscando, enquanto os planetas têm a luz estável.

Para identificar os planetas, o astrônomo afirmar ser melhor olhar para o oeste. Vênus é o corpo celeste de melhor visualização, por ser o terceiro objeto mais brilhante no céu, depois do Sol e da Lua. Ele explica ainda que Marte está próximo da Lua, sendo um atalho fácil aos observadores. 

“Júpiter e Mercúrio estão muito difíceis de serem vistos. Como Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, é sempre relativamente difícil de se ver, e agora está um pouco mais afastado do Sol. No momento (do fenômeno), Júpiter está bem próximo de Mercúrio, então está bem difícil de se ver também”.

Ele enfatiza que Mercúrio e Júpiter precisam ser vistos mais ou menos meia hora logo depois do pôr do sol, quando os raios solares estão mais fracos. Além disso, destaca que os outros três planetas são mais fáceis de serem identificados, por estarem numa posição mais alta de observação. Mesmo assim, Urano é um caso à parte.

“Urano é particularmente muito fraco (em termos de iluminação para identificação), está no limite para ser observado a olho nu. Precisa de um céu muito escuro, e provavelmente é mais fácil de ver se você tiver um binóculo ou um telescópio.”

* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata


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