Foi a primeira ação após a desativação dos corredores aéreos legais nas terras indígenas, na quinta-feira (6/4). Ela foi realizada em uma pista clandestina de garimpo ilegal, a sudeste de Surucucu (RR), perto da fronteira com a Venezuela.
A operação foi realizada pelas Forças Armadas, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Eles entregaram os suspeitos às autoridades policiais em Boa Vista.
Controle do espaço aéreo
O espaço aéreo foi inicialmente fechado em 1º de fevereiro e reaberto no dia 12 do mesmo mês para permitir a saída coordenada e espontânea de garimpeiros que atuam ilegalmente na região. O controle será realizado pela Força Aérea Brasileira.
Segundo a FAB, foi estabelecida uma Zida (Zona de Identificação de Defesa Aérea) no espaço aéreo da Terra Yanomami, com a proibição do tráfego aéreo.
A exceção são aeronaves militares ou a serviço dos órgãos públicos envolvidos na Operação Yanomami, desde que previamente submetidas ao processo de autorização de voo.
As aeronaves que descumprirem os requisitos e regras estabelecidas estarão sujeitas a medidas de policiamento do espaço aéreo, como identificação à distância para checagem de dados, procedimento de interrogação e até tiros de advertência em caso de descumprimento das medidas.