O Ibama afirma que será aberta uma investigação para garantir que não existam irregularidades no convívio do animal com o estudante de agronomia. Ele também foi obrigado a apagar as fotos e vídeos que tinha com Filó de suas redes sociais.
"A divulgação de imagens do uso de animais selvagens como animais domésticos estimula a vontade de as pessoas retirarem esses animais do seu habitat natural e, principalmente, incentiva o tráfico de animais silvestres", justificou o Ibama por meio de nota.
Tupinambá foi autuado não apenas pela exploração da imagem de Filó, mas pela posse de outros animais silvestres, como um papagaio. Ele também é acusado de maus-tratos contra uma preguiça-real e ainda terá que pagar uma multa no valor de R$ 17 mil pela morte do animal.
Em uma publicação nas redes sociais, ele comentou a acusação: "todos são testemunhas que só dediquei amor e fiz tudo que podia para preservar sua vida", disse. No texto, ele ainda destaca a relação de carinho que nutre pelos animais: "Eu cresci no meio do mato e lá nasceu a minha paixão pelos animais", destacou.
O deputado federal Felipe Becari anunciou nas redes sociais a vitória do imbróglio com o Ibama, nessa quinta-feira (20/4). Segundo ele, o animal já vive em seu habitat natural e, por isso, não precisará ser entregue às autoridades.
"Nesse caso em específico, o animal vive em seu habitat natural, não foi tirado nem encarcerado e, embora algumas condutas devam ser ajustadas (como o tipo de conteúdo produzido), ela está lá e assim continuará, pois vive em liberdade", conta.