Um homem atropelou um suspeito de furto em São Paulo, na última terça-feira (25/4). Identificado como Christopher Rodrigues, o jovem fez uma série de stories comemorando o caso.
A vítima teria furtado o celular de um motorista de aplicativo e, em seguida, correu para tentar fugir. Foi quando ele foi atropelado por um carro preto. No seu perfil do Instagram, Christopher postou uma série de vídeos narrando o ocorrido: "Acho que foi a óbito, certeza".
Ele chega a comemorar que há "menos um ladrão" e escreveu em um dos vídeos onde o homem aparece debaixo do carro, "menos um fazendo o L", em referência aos apoiadores de Lula (PT). Em outro momento, ele volta a fazer referência ao presidente, dizendo que "dessa vez não tem nem picanha, nem cervejinha", associando à fake news em que Lula teria dito que não tem problema em roubar para tomar a bebida.
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Na sequência, o homem diz que, logo após o atropelamento, surgiram pessoas pedindo para que ele tirasse o carro de cima da vítima. "Acho engraçado que, logo em seguida, chegaram os Direitos Humanos, as meninas da PUC, de Direito, 'ah, tira o carro de cima do cara'. Eu disse 'não, vai ficar aí até a polícia chegar'. Chegou gente pedindo para tirar o carro de cima dele, porque ele tem família, está vivo. E eu disse que não. O cara foge, não pode tirar o carro", defendeu.
Christopher fez uma série de vídeos dentro do carro de polícia, onde é possível ouvir, no rádio da corporação, que a vítima tinha passagens por furtos em 2022. Ele também posta uma selfie na delegacia. Mais tarde, já em casa, o homem comemora. "A princípio era homicídio culposo, mas o delegado mandou tirar. Então, foi só um acontecimento".
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o autor do atropelamento está prestando depoimento nesta sexta-feira e foi instaurado um inquérito policial. O órgão também afirma que outras diligências também são realizadas. "O caso foi registrado como furto e morte suspeita/acidental no plantão do 78º Distrito Policial. Detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial", diz a nota.