Subiu para seis o número de mortos no desabamento do Edifício Leme, em Olinda, no Grande Recife, em Pernambuco. A última vítima a ser encontrada sem vida foi uma idosa, de 60 anos, na madrugada deste sábado (29/4).
Um homem, de 31 anos, dois adolescentes, de 13 e 16 anos, duas mulheres, de 52 e 32 anos, e uma idosa, de 60, morreram no desabamento do prédio.
O imóvel desabou por volta das 22h de quinta-feira (27/4). O prédio estava interditado, segundo a Defesa Civil de Olinda, e por causa disso, não poderia ter moradores.
Mesmo assim, pessoas invadiram o imóvel ou realizaram aluguéis das suas propriedades. O edifício é do formato caixão e tinha o térreo e mais três andares. Ao todo, eram 16 apartamentos
Cinco pessoas foram resgatadas com vida. Os feridos foram levados para hospitais da região, sendo que dois tiveram alta e três continuam internados.
O trabalho de resgate contava com 35 bombeiros e uma retroescavadeira, além de equipamentos capazes de captar sons que eventualmente sejam emitidos por sobreviventes sob os escombros.
Na manhã de ontem, a prefeitura disse à imprensa que desde 2001 há uma ação na Justiça para que a Caixa Econômica Federal demolisse o prédio e proibisse as invasões.
O jornal Folha de São Paulo apurou que a Prefeitura de Olinda não tem perspectiva de anunciar auxílios aos ocupantes do edifício. A gestão municipal entende, segundo gestores, que os moradores residiam no local havia pouco tempo e, além disso, a prefeitura não teria responsabilidade, mas sim a Caixa.
Em nota, a Caixa Seguradora disse que se solidariza com as famílias e que adota “as medidas necessárias para atendimento e suporte aos envolvidos, ao passo em que apura eventuais responsabilidades”.