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O homem pergunta por que ela está ali e a mulher responde, com a mochila aberta, "que estava precisando para a minha filha". Depois, um homem dá tapas no rosto da mulher.
Em outro momento, o suspeito diz que não é ladrão. Os agressores dizem para o rapaz "tomar as dores dela (suspeita)" quanto ele diz o seu nome completo e é obrigado a dizer o nome da mãe dele, enquanto leva um tapa na cabeça.
A Polícia Civil da Bahia disse que irá iniciar "as apurações dos fatos" após ter tomado conhecimento do caso pelos vídeos. Não houve identificação de registro de ocorrência, até a manhã de sábado, na 12ª Delegacia Territorial de Itapuã. A Polícia Militar da Bahia disse não ter sido acionada.
Não se sabe a identidade dos agressores, nem das vítimas, assim como o que teria ocorrido após a gravação.
Carrefour
A rede de supermercados diz que fez um boletim online na 12ª Delegacia de Itapuã. A rede afirma ter registrado denúncia de agressão e lesão corporal e deixado à disposição das autoridades as imagens das câmeras de segurança.
Em nota, o grupo Carrefour diz que nenhum funcionário direto ou indireto da loja tem uma tatuagem na mão, que aparece em um dos agressores. "Mesmo assim, não podemos aceitar que um crime como esse tenha ocorrido em nossas dependências", afirmaram.
A equipe de prevenção e liderança da loja foi demitida, e o contrato com a empresa responsável pela área de segurança externa foi rescindido, continua o grupo.
É inadmissível que qualquer pessoa seja tratada desta maneira. É um crime, com o qual não compactuamos. Estamos buscando contato com para nos desculparmos pessoalmente, além de oferecer suporte psicológico, médico ou qualquer outro apoio necessário."
Outros casos
Essa não é a primeira vez que um estabelecimento parte do grupo Carrefour é acusado de casos de agressão ou atos racistas.
Em 19 de novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto no estacionamento de um supermercado Carrefour em Porto Alegre na véspera do Dia da Consciência Negra. Ele foi sufocado e espancado por um segurança e um policial militar temporário.
Mais recentemente, uma mulher tirou a roupa em um mercado em Curitiba após afirmar que um segurança a perseguiu dentro da loja. "Sou uma ameaça?", escreveu no corpo.