Mais dois casos suspeitos de contaminação por gripe aviária estão sendo investigados no Espírito Santo. Os pacientes que não tiveram idade informada apresentaram sintomas gripais e tiveram amostras coletadas e enviadas para o laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Outros dois casos suspeitos já foram descartados. Conforme o protocolo de vigilância sanitária, os pacientes estão isolados e sendo monitorados por equipes de saúde.
Na última quarta-feira (17/5), o Ministério da Saúde informou que 33 funcionários do Parque da Fazendinha, também no estado capixaba, estavam com suspeita de contaminação pelo H5N1. Um deles estava em observação, por apresentar sintomas respiratórios. Os funcionários tiveram que fazer exames após uma ave silvestre contaminada ser encontrada no local. No sábado (20/5), a pasta informou que os exames dos pacientes deram negativo para o vírus.
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Outros três animais da mesma família já haviam sido contaminados, em Marataízes e Vitória, ambas no litoral capixaba. Mesmo com as ocorrências, o Mapa afirma que a condição do país em ser um território livre da doença de alta patogenicidade, ou seja, que pode causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade, continua.
Contaminação humana
De acordo com o Mapa, a infecção de humanos pelo vírus acontece, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas. Assim, a pasta reforça o pedido para que caso aves doentes sejam encontradas, a população acione o serviço veterinário local. “Não se deve tocar nem recolher aves doentes. A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos."
A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas. Atualmente, o mundo tem passado por uma pandemia da doença. A maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais.
“A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas sanitárias poderão ser adotadas pelo Mapa e pelos órgãos estaduais de sanidade agropecuária para evitar a disseminação de IAAP ( Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) e proteger a avicultura nacional”, afirmou o Ministério da Agricultura, em comunicado oficial.