Os homens já estavam internados devido a outras motivações, segundo a secretaria, e não apresentam efeitos clínicos decorrentes do diagnóstico do fungo. O governo investiga se os casos têm origem nos próprios hospitais ou se os pacientes foram infectados em ambientes externos antes de serem internados.
Até o momento, nenhum caso novo foi identificado a partir dos resultados disponíveis, segundo o órgão estadual. A liberação para novos atendimentos acontecerá apenas se for os resultados derem negativo para a presença do fungo nas pessoas que circularam nos espaços, de acordo com a Secretaria de Saúde.
A Candida auris é um fungo que pode causar infecções invasivas, graves e associadas à alta mortalidade, podendo apresentar características de multirresistência e levar à ocorrência de surtos em serviços de saúde. De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, o mecanismo de transmissão do superfungo dentro dos serviços de saúde ainda não é totalmente conhecido.
"No entanto, evidências iniciais sugerem que ela se dissemina por contato dos internados com superfícies ou equipamentos contaminados de quartos de pacientes infectados", diz a pasta, que afirma ainda ser fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle, como higiene das mãos e limpeza e desinfecção do ambiente e de equipamentos.