O Ministério da Agricultura (Mapa) confirmou, em nova atualização, o aumento da quantidade de focos de gripe aviária do subtipo H5N1. O número que antes era 13 subiu para 19, de acordo com as informações divulgadas na noite dessa quinta-feira (1/6).
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- No estado do Espírito Santo foram mais quatros focos: nos municípios de Guarapari e Marataízes sendo 3 envolvendo aves trinta-réis de bando (Thalasseus acuflavidus) e 1 envolvendo um pássaro do tipo biguá (Nannopterum brasilianum).
- Já no Rio de Janeiro foram dois focos. Ambos na espécie trinta-réis de bando.
Confira os focos de H5N1 confirmados até o momento:
- O Rio de Janeiro conta no total com 5 focos nas cidades de São João da Barra e Cabo Frio.
- No Espírito Santo foram confirmados 13 focos. As cidades são: Cariacica, Marataízes, Vitória, Nova Venécia, Itapemirim, Linhares, Serra, Piúma, Guarapari.
- Já no Rio Grande do Sul foi registrado 1 foco até o momento na Estação Ecológica do Taim.
Sobre a gripe aviária:
A H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que impacta, predominantemente, as aves. Os diversos subtipos do vírus da Influenza A podem infectar esporadicamente outras espécies, como mamíferos, incluindo humanos. Os casos de infecção humana registrados são esporádicos, relacionados à exposição sem proteção adequada às aves doentes, não havendo registros de transmissão entre humanos.
Ela se divide em dois tipos:
- Influenza aviária de baixa patogenicidade (IABP): geralmente causam poucos ou nenhum sintoma nas aves
- Influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP): podem causar graves sintomas e altas taxas de mortalidade entre os animais
A influenza aviária foi identificada pela primeira vez em território nacional no dia 15 de maio de 2023. No entanto, foi diagnosticada em aves silvestres, o que não compromete a condição do Brasil como país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) para o comércio.
A confirmação do aumento do número de focos da doença surge com a confirmação da detecção do vírus da influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2) em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata, na cidade de Pará de Minas, no estado de Minas Gerais.