Prestes a passar por reformulação, a última etapa da seleção para a corporação conserva características militares não só na forma, como também nas disciplinas. Há uma preponderância em condicionamento físico e, em alguns momentos, são usados uniformes camuflados, por exemplo.
A ideia é que os cursos de formação subsequentes sejam mais humanizados, tenham disciplinas voltadas para a inteligência e investigação, e incluam temas relacionados a direitos humanos, como equidade racial e de gênero.
Em entrevista a Folha de S.Paulo, a diretora de Ensino da PF, delegada Luciana Amaral Alonso Martins, disse que um dos objetivo da reformulação é criar condições para que mulheres não tenham que se comportar como homens na corporação para serem respeitadas.Foi publicado na terça-feira (6) o decreto que autoriza a convocação de 201 aprovados excedentes do último concurso, realizado em 2021. Como as regras do curso de formação são definidas no mesmo edital do concurso, por isonomia, os recém-chamados ainda passarão pelas mesmas aulas que os demais que prestaram a mesma prova.